deixo-vos aqui um artigo sobre a Abertada que foi amavelmente cedido pelo Sr. Americo Rebelo.
Desde já convido outros filatelistas a participarem com as suas investigações.
Saudações filatélicas
ABETARDA
Ordem: Gruiformes
Família: Otididae
Espécie: Otis Tarda
A Abetarda ou Abetarda Comum, cujo o nome científico é “ Otis Tarda “, é considerada uma das maiores aves da Europa, e dentro das espécies voadoras é considerada a maior do mundo.
Existem 23 espécies de Abetardas, cujo o tamanho varia entre de 75 a 130 cm., sendo os machos maiores que as fêmeas, pesando cerca de 16 kg, e a fêmea cerca de 6Kg. A plumagem dos machos é em tons de castanho-avermelhado, e a da fêmea não é tão colorida, sendo da cor da erva seca, o que lhe permite permanecer escondida em relação aos seus predadores.
Quando ameaçadas, estas espécies deslocam-se andando ou correndo rapidamente, apesar de voarem. È considerada uma ave de caça muito apreciada pela sua carne. Esta espécie encontra-se nas planícies e desertos do Sul da Europa, Ásia, Africa e Austrália.
A zona aonde existe maior população europeia é na Península Ibérica, havendo em Espanha cerca de 14.000 aves, e em Portugal cerca de 800 aves que se encontram essencialmente nas planícies alentejanas, mais propriamente em Castro Verde, Mourão, Moura e Barrancos. A Abetarda vive em bandos de cerca de 20 indivíduos, passando parte do seu tempo escondida no meio das plantações dos cereais e estepes.
A época do acasalamento tem o seu início nos princípios de Março, terminando nos fins de Maio. O ninho é construído no chão no meio das ervas ou de culturas, sendo depois revestido de vegetação local. Faz uma postura por ano, pondo em média 2 a 4 ovos, sendo o período da incubação de 24 dias.
O macho é polígamo, e depois de acasalar desliga-se da criação formando pequenos bandos com outros machos. Estas aves são herbívoras, e a sua alimentação preferida é a base de plantas. Come também algumas sementes, insectos, e pequenos vertebrados como lagartixas e ratos do campo.
A Abetarda é considerada uma espécie ameaçada a nível mundial, e em Portugal está classificada como uma ” espécie vulnerável”, estando englobada em termos Europeus na categoria SPEC 1 – SPECIES OF EUROPEAN CONSERVATION CONCERN. Esta designação ou classificação são para espécies que têm uma população demasiado ameaçada, e que originam grandes preocupações de conservação a nível europeu.
Bibliografia consultada:
Enciclopédia Os Segredos da Natureza
Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal – Instituto da Conservação da Natureza
Guia das Aves – Assírio & Alvim – Spea
Atlas das Aves Ivernantes do Baixo Alentejo – Spea
O Mundo das Aves – Colecção Natureza de G.F.Sacarrão – Ano de 1955
Guia de Campo Blume – Aves Terrestres – Editora Blume
Enciclopédia das Aves – As verias espécies e seus habitats
Catalogo de Selos Temáticos – Fauna – Aves – Grupo Ainsa – 24 Edicion
Pagelas dos CTT de Portugal
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