Núcleo de Filatelia de Faro

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Enviar uma carta, uma encomenda ou um postal vai ficar mais caro

Caros colegas,

em tempos que só se fala de crise e de aumentos (entenda-se que não nos estamos a referir aos salários), claro está que o serviço de correspondência não poderia ficar alheio. Apresentamos então aqui a pesquisa que o nosso colega Ricardo Brito fez sobre este assunto.
"Enviar uma carta, uma encomenda ou um postal vai ficar mais caro, pois o serviço postal universal, até aqui estava isento de IVA, vai passar a pagar imposto. A medida está inscrita no memorando de entendimento com a troika e é para arrancar até ao final de Setembro.

Se for aplicada a taxa máxima de IVA, despachar uma carta no país, por correio normal, passa de 32 para 39 cêntimos. Se a mesma missiva for enviada em correio azul, o agravamento é de 11 cêntimos, passando para 58 cêntimos. No caso de ser registada, com aviso de recepção, fica 53 cêntimos mais cara, passa a custar 2, 83 cêntimos.Os agravamentos vão aumentando com o volume de correio a despachar.Esta não é uma situação única na Europa. Segundo dados do Eurostat, na Suécia os serviços postais estão sujeitos a uma taxa de IVA de 25%, na Eslovénia, na Finlândia é de 22%, na Letónia 21%, em Itália 20% e em Malta e vizinha Espanha os consumidores pagam mais 18% de IVA para despacharem correio.Segundo um estudo da Autoridade Nacional de Comunicações (ANACOM) - regulador deste serviço - no final de 2010 enviar uma carta por correio azul em Portugal estava abaixo da média dos 27. Inclusive, o mesmo serviço era mais caro em 16 outros países da União Europeia."


quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Sinagoga de Tomar - Monumento Nacional


Caros leitores,

deixamos aqui uma imagem do do carimbo comemorativo dos 90 anos da Sinagoga de Tomar, que foi aposto no primeiro selo da série "As judiarias de Portugal", colocada em circulação no dia 05 de Julho de 2010. Os selos têm o tamanho de 40 mm por 30,6 mm, denteado de 13 x 13 e impressos pela Imprensa Nacional Casa da Moeda em folhas de 50 selos.


clique na imagem p/ ampliar

A Sinagoga de Tomar é o único templo judaico proto-renascença existente actualmente no país. 
Fica situada na actual Rua Dr. Joaquim Jacinto, num nível inferior ao do pavimento da rua. Antigamente designava-se esta rua de Judiaria, onde habitavam muitos judeus, que revelaram um importante papel no desenvolvimento da cidade de Tomar nos sécs. XIV e XV.
A Sinagoga foi construída por ordem do Infante D. Henrique em meados do séc. XV. Esta tem uma construção de planta quadrada com um abobadamento que assenta em quatro colunas.
Para efeitos acústicos, encontram-se nos cantos da Sinagoga oito bilhas de barro viradas ao contrário, estas encontram-se embutidas nas paredes.
Ao longo dos séculos, a Sinagoga teve várias funções de utilização. No séc. XVI foi transformada em Cadeia Municipal, passando depois para armazém no séc. XIX. Dr. Samuel Schwarz, em 1923, compra a Sinagoga e restaura-a, doando-a em 1939 ao Estado.
A Sinagoga em 1942/43 é alvo de obras de adaptação para acolher o actual Museu Luso-Hebraico Abraham Zacuto.


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