Caros colegas,
em tempos que só se fala de crise e de aumentos (entenda-se que não nos estamos a referir aos salários), claro está que o serviço de correspondência não poderia ficar alheio. Apresentamos então aqui a pesquisa que o nosso colega Ricardo Brito fez sobre este assunto.
"Enviar uma carta, uma encomenda ou um postal vai ficar mais caro, pois o serviço postal universal, até aqui estava isento de IVA, vai passar a pagar imposto. A medida está inscrita no memorando de entendimento com a troika e é para arrancar até ao final de Setembro.
Se for aplicada a taxa máxima de IVA, despachar uma carta no país, por correio normal, passa de 32 para 39 cêntimos. Se a mesma missiva for enviada em correio azul, o agravamento é de 11 cêntimos, passando para 58 cêntimos. No caso de ser registada, com aviso de recepção, fica 53 cêntimos mais cara, passa a custar 2, 83 cêntimos.Os agravamentos vão aumentando com o volume de correio a despachar.Esta não é uma situação única na Europa. Segundo dados do Eurostat, na Suécia os serviços postais estão sujeitos a uma taxa de IVA de 25%, na Eslovénia, na Finlândia é de 22%, na Letónia 21%, em Itália 20% e em Malta e vizinha Espanha os consumidores pagam mais 18% de IVA para despacharem correio.Segundo um estudo da Autoridade Nacional de Comunicações (ANACOM) - regulador deste serviço - no final de 2010 enviar uma carta por correio azul em Portugal estava abaixo da média dos 27. Inclusive, o mesmo serviço era mais caro em 16 outros países da União Europeia."
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