segunda-feira, 5 de outubro de 2009

As Mulheres da República

Será colocada hoje em circulação a emissão de selos referente às "Mulheres da República", constituída por seis selos, um selo corporate e um bloco.
As mulheres "homenageadas" nesta emissão são as seguintes:

Maria Veleda - Foi uma mulher pioneira na luta pela educação das crianças e os direitos das mulheres e na propaganda dos ideais republicanos, destacando-se como uma das mais importantes dirigentes do primeiro movimento feminista português;

Ana de Castro Osório - foi pioneira na luta pela igualdade de direitos. O seu activismo levou à criação da Liga Republicana das Mulheres Portuguesas. Colaborou com Afonso Costa na criação da Lei do Divórcio;

Adelaide Cabete - é uma das figuras importantes da história portuguesa do início do século XX. Foi médica e professora. Em 1910, com duas companheiras, coseu e bordou a bandeira nacional hasteada na implantação da República, na Rotunda, em Lisboa. Em 1912 reivindicou o voto das mulheres. E em 1933 foi a primeira e única mulher a votar em Luanda a Constituição Portuguesa.

Carolina Beatriz Ângelo - Médica, lutadora sufragista e fundadora da Associação de Propaganda Feminista, foi a primeira mulher a votar em Portugal, embora vivesse num país em que o sufrágio universal só seria instituído passados mais de sessenta anos, ou seja, depois do 25 de Abril de 1974.

Carolina Michaelis - Foi a mais célebre filóloga da língua portuguesa. Ela foi crítica literária, escritora, lexicógrafa, investigadora e a primeira mulher a leccionar numa universidade portuguesa, na Universidade de Coimbra. Ela tem grande importância como mediadora entre a cultura portuguesa e a cultura alemã.

Angelina Vidal - Embora fosse uma mulher da burguesia, cedo se começou a interessar pelas classes mais desfavorecidas, perseguindo assim o seu ideal de viver numa sociedade mais justa e liberal.


Virgínia Quaresma - Foi a primeira mulher a exercer jornalismo em Portugal. Foi colaboradora muito activa nas redacções dos jornais O Século e A Capital. Fundou a primeira agência de publicidade no jornalismo. No período que se seguiu à Implantação da República até ao Movimento de 28 de Maio de 1926, esta jornalista distinguiu-se em importantes reportagens de teor politíco e social.

Emilia de Sousa Costa - foi uma prolífica autora de histórias infantis e uma divulgadora empenhada da obra dos irmãos Grimm, Jakob (1785-1863) e Wilhelm (1786-1859), em Portugal, através da adaptação de muitos dos seus contos para a língua portuguesa.

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